quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tá tudo na mesma



















É muito estranho mas assim de um momento para outro Siul estava numa carrinha com os seus colegas de trabalho. Iam para uma acção de formação na Unicer. Mais estranho ainda é que a Unicer agora era na casa do campino, talvez por causa da crise, redução de custos e quê. entraram todos para uma sala onde um retroprojector apontado para a parede indicava o tema: "Carne picada é bom e nós também queremos a tua".
Ao olhar para aquilo siul pensou:
Fdx!!! já sei bué dessa merda e até acho que já me chuparam a carne toda (noutro filme pode ser que apareça o Sasharalho a dizer: Aqui só se usa 100% carne de cú e carne cú não tem osso!). Ele achou mesmo que não ia aguentar mais do mesmo e se estava na casa do campino era uma boa oportunidade de ir à procura de Ardnas para tomarem um café. Incrivelmente ao esgueirar-se da sala Siul vê Ardnas a dirigir-se para si. Depois do abraço Ardnas diz:
(A)- Já sabia que vinhas cá, não aguentaste tempo nenhum lá dentro.
(S)- yá aquilo vai ser mais uma lavagem cerebral.
(A)- À pouco mandaram-me lá para arrumar as cadeiras e as mesas e li umas cenas que estavam numa mesa mas não percebi nada; falava de uma ideia americana, produtos espanhois e trabalhadores que tinham que ler o manual dos pilotos kamikaze japoneses.
(A)- Yá vai ser uma séca e já não tenho paciencia, vamos à cidade tomar um café.
Quando Siul e Ardnas se dirigiam para o café encontram os pais de siul. Ardnas depois de os cumprimentar afasta-se rápidamente. Siul segue-a e pergunta:
(S)- O que foi?
(A)- Aquilo eram os teus pais não eram?
(S)- Sim.
(A)- Mas a tua mãe não morreu já???
(S)- sim mas o meu pai foi lá buscá-la
(A)- Ai pá, só me meto é com gente maluca!!!
Ardnas começa a correr desalmadamente e siul vai em sua perseguição. siul grita para que ardnas pare e tira o telemóvel do bolso. ardnas não abranda e siul vê que o seu telemovel se está a desintegrar. Ardnas afasta-se cada vez mais uma vez que siul vai apanhando do chão os pedaços que se vão soltando do seu telemóvel.
(S)-Ardnas pára lá fdx! já não sei onde estamos e tá um frio desgraçado.
(A)- Fdx, onde é que estamos???
Á sua frente estendia-se uma longa e larga avenida em bazalto escuro e nas margens erguiam-se enormes edificios com amplos vaarandins mas sem janelas. o céu estava cinzento e o frio era extremo.
(S)- acho que estamos na Rússia. Que cena!
Do lado direito estava um grupo com cerca de cem pessoas muito mal vestidas gritavam palavras indecifraveis e lançavam pedaços de pão e latas de salsichas vazias a um cordão policial que se encontrava à sua frente
(s)- Acho que isto vai dar merda e nós estamos mesmo do meio desta cena.
Entretanto entre estes dois grupos (bastante próximo de siul e ardnas) surge um grupo de homens de grande estatura vestidos de negro.
(S)- Ena, olha bem a injustiça que vai acontecer agora aqui!
Os homens de negro sacam de ferros e investem sobre os pobres manifestantes agredindo-os violentamente.
Ardnas indignada dirige-se ao cordão policial e diz:
(A)- Fdx voces estão a ver a cena toda e não fazem nada!!!
Nesse momento o chefe de brigada da ordem de ataque e a policia carrega tambem nos manifestantes.
Do cimo de um varandim Alberto João Jardim sorria e ao seu lado Vladimir Putin olhava o espectáculo desolador com ar magnanime.
(S)- vamos bazar daqui q a merda está em todo o lado e já está a ficar tarde para mim.
Já estava noite serrada quando chegaram à casa do campino.
Alberto João e Vladimir estavam com cara de poucos amigos.
(A.J)- Fdx siul, voltaste a fazer merda. Bazaste da acção de formação!


O telemóvel tocou e e afinal estava inteiro, o pai de siul dormia no quarto e continuava sozinho. O despertador da mesa de cabeceira tocou logo a seguir. Estáva na hora de siul vestir mais uma vezes o seu fato de piloto japonês.

O MASSACRE CONTINUA.


P.S
É muito provável que a Unicer continue a ser na zona industrial



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santarém, Portugal
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